Learning from Brazilian Indigenous Peoples: Towards a Decolonial Education

Authors

  • Reinaldo Matias Fleuri Universidade Federal de Santa Catarina
  • Lilian Jurkevicz Fleuri The University of Queensland

DOI:

https://doi.org/10.1017/jie.2017.28

Keywords:

Brazilian Indigenous peoples, interculturalism, decolonial education, social movements, Paulo Freire, conversity

Abstract

This study argues that western societies have to learn from the cosmological vision of first peoples. In the Brazilian context, despite the genocide of these peoples, there still remains a rich variety of cultures, keeping their traditions and lifestyles based on the concept of buen vivir, in Spanish, or Tekó Porã as the Guarani people say. From a decolonial intercultural approach, we can learn a sustainable way of life from indigenous peoples, and create relevant policies and educational frameworks. Principles of buen vivir such as cooperation and reciprocity are incorporated by Paulo Freire in his dialogic pedagogy. Freire has incorporated these principles due to his engagement with social and communitarian movements. For this reason, his pedagogical proposal is not limited to school contexts only; it is rather linked to community and social praxis. This political transformation of educational praxis involves changes in the modern-colonial matrix of power and knowledge. Deconstructing racism and the myth of universality is necessary for recognizing epistemic rationalities developed by indigenous communities, in order for us to establish with them critical dialogue and mutually enriching interaction. In this sense, the newly introduced term neologism ‘conversity’ indicates intercultural dialogue resulting from the recognition of indigenous peoples and social movements as producers of legitimate knowledge and autonomous organisation.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BallestrinL. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, 2, 89–117 (Impresso).

BenitesE. (2002). Seminário Fronteiras etno-culturais e fronteiras da exclusão: Desafio da interculturalidade e da equidade. Tema: A Etnicidade no contexto de uma sociedade intercultural. Campo Grande, MS, 16 a 19 de setembro de 2002 (unpublished report).

CalderoniV.A.M. de O., NascimentoA.C. (2012). Saberes tradicionais indígenas, saberes ocidentais, suas intersecções na educação escolar indígena. Revista Visão Global, Joaçaba, 15(1-2), 303–318.

Carneiro da CunhaM. (2012). Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma.

ClastresH. (1978). Terra sem mal: O profetismo Tupi-Guarani. São Paulo: Brasiliense.

de VriesP. (2013). Comunidad y desarrollo en los Andes Peruanos: Una crítica etnográfica al programa de modernidad/colonialidad. Sociologias, 15(33), 248–281.

DíazR., VillarrealJ. (2010). Teoría y práctica intercultural: políticas públicas y estrategias interculturales originarias para una articulación con identidade. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17(2), 189–210.

EsquitE. (2010). Nociones Kaqchikel sobre la opresión y la lucha política en Guatemala, siglo XX. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17(2), 252–266.

FerrazM.G. (2014). ‘Temos que aprender a ser índios antes que seja tarde’, diz antropólogo. Página B - Brasil (on line). Retrieved September, 18, 2017 from http://www.paginab.com.br/brasil/temos-que-aprender-ser-indios-antes-que-seja-tarde-diz-antropologo#.WcAyc9N96-o

FreireP. (2006). Pedagogy of the oppressed (30th Anniversary edn.). New York: Continuum.

GaschéJ. (2010). La ignorancia reina, la estupidez domina y la conchudez aprovecha. Engorde neo-liberal y dieta bosquesina. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17(2), 279–305.

GaschéJ. (2012). ¿Qué valores sociales bosquesinos enseñar en las escuelas de la Amazonia Rural? Revista Pedagógica, 14(28), 49–86.

GauthierJ. (2011). Demorei tanto para chegar... ou: Nos vales da epistemologia transcultural da vacuidade. Tellus, 11(20), 39–67.

GrosfoguelR. (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, 115–147.

GuzmánB.R. (2012). Interculturalidade em questão: análise crítica a partir do caso da Educação Intercultural Bilíngue no Chile. Revista Pedagógica. Chapecó, 1(28), 87–118.

HeckD.E., SilvaR.S., FeitosaS.F. (organisadores) (2012). Povos indígenas: Aqueles que devem viver – Manifesto contra os decretos de extermínio. Brasília: CIMI – Conselho Indigenista Missionário.

HollowayJ. (2002). Change the world without taking power. London: Pluto Press.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2012). Censo Demográfico 2010. Características gerais dos indígenas. Resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE.

LucianoG.S. (2006). O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/ SECAD; LACED/ Museu Nacional.

MamaniF.H. (2010). Buen Vivir/Vivir Bien: Filosofía, políticas, estrategias y experiencias regionales andinas. Lima: Coordinadora Andina de Organisaciones Indígenas.

MarconT. (2010). Educação indígena diferenciada, bilíngue e intercultural no contexto das políticas de ações afirmativas. Revista Visão Global. Joaçaba, 13(1), 97–118.

MarínJ.P. (2010). Estado-Nación y sociedad multicultural. Perspectiva actual. Revista Visão Global. Joaçaba, 13(2), 287–322.

MeliàB. (2013). Palavras ditas e escutadas – entrevista. Mana, 19(1), 181–199.

MignoloW. (2005). The idea of Latin America. Malden (USA), Oxford (UK), Victoria (Australia): Blackwell Publishing.

QuijanoA. (2000). Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, 11(2), 342– 386.

PadilhaP.R. (2004). Currículo Inter-transcultural: Novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez/IPF.

PagliaroH., AzevedoM.M., SantosR.V. (organisadores). (2005). Demografia dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Porto-GonçalvesC.W. (2015). Pela vida, pela dignidade e pelo território: Um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na América Latina/Abya Yala/Quilombola. Polis (Santiago), 14(41), 237–251.

SerrãoJ.V. (1996). População e rede urbana nos séculos XVI-XVIII. In O. César (Ed.), História dos municípios e do poder local (dos finais da Idade Média à União Europeia) (pp. 63–77). Lisboa: Círculo de Leitores.

StoerS. (2008). Novas formas de cidadania, a construção europeia e a reconfiguração da universidade. Educação, Sociedade & Culturas, 26, 219–238.

TapiaL. (2007). Una reflexión sobre la idea de Estado plurinacional. OSAL (Buenos Aires: CLACSO) (08) 22, 47–63.

ValenciaM.A.C. (2015). Ojo de Jíbaro. Conocimiento desde el tercer espacio visual. Prácticas estéticas contemporáneas en el Eje Cafetero colombiano. Popayán: Editorial Universidad de Cauca.

WalshC. (2012). Interculturalidad y (de)colonialidad: Perspectivas críticas y políticas. Revista Visão Global, 15(1–2), 61–74.

Downloads

Published

2017-12-07

How to Cite

Fleuri, R. M., & Fleuri, L. J. (2017). Learning from Brazilian Indigenous Peoples: Towards a Decolonial Education. The Australian Journal of Indigenous Education, 47(1), 8–18. https://doi.org/10.1017/jie.2017.28

Issue

Section

Articles